Paulo Ribeiro, coreógrafo, director-geral e de Programação do Teatro Viriato, de Viseu, classifica de "patético" a redução de dez por cento no apoio do Ministério da Cultura (MC) àquela instituição.
O Teatro Viriato, que desde 2000 recebia anualmente 450 mil euros, passa a receber 400 mil euros. Com a promessa de vir a receber 450 mil euros em 2012.
"Ou seja, temos 12 anos de funcionamento exactamente com o mesmo financiamento", sublinha Paulo Ribeiro, que para já – e porque também beneficia de apoio da Câmara Municipal de Viseu – tem a programação do Viriato assegurada para os próximos quatro meses. Depois desse prazo, admite ser obrigado a fazer cortes.
"Para o último trimestre, nós não sabemos nesta altura como vamos fazer", disse, em conferência de imprensa. "Vamos ter de reavaliar uma série de questões em relação à programação para não o fazer em relação ao pessoal da casa."
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